Em 13 de agosto, fiéis de todo o Brasil celebram a primeira santa genuinamente brasileira, cuja vida e obra foram dedicadas aos mais necessitados. Em Teresina, a data é marcada por novenas na comunidade Dandara dos Cocais.
Hoje, 13 de agosto, a Igreja Católica celebra o Dia Nacional de Santa Dulce dos Pobres, em homenagem à freira baiana que dedicou sua vida ao cuidado dos desfavorecidos. A data remete ao dia em que Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, em 1933, fez sua profissão de fé e votos perpétuos, tomando o hábito de freira na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e adotando o nome de Irmã Dulce.
Irmã Dulce se tornou a primeira santa canonizada pelo Vaticano com o título de Santa Dulce dos Pobres, sendo reconhecida por sua intensa dedicação às obras de caridade em Salvador, onde ficou conhecida como o "Anjo da Bahia". Entre suas realizações estão a fundação de cinemas, albergues, obras sociais, colégios e hospitais, todos voltados para a assistência à população carente.
Em Teresina, a comunidade Dandara dos Cocais, na zona norte da cidade, celebra a data com novenas realizadas todas as noites. Além disso, a Casa Santa Dulce dos Pobres, localizada na região, segue os passos da santa ao promover atividades sociais e religiosas para indivíduos em situação de vulnerabilidade.
No município de Itabaiana, Sergipe, onde foi registrado o primeiro milagre atribuído a Santa Dulce, uma estátua de sete metros de altura foi erguida em sua homenagem, tornando-se o novo cartão postal da cidade. A escultura, localizada em um mirante de 23 metros de altura, simboliza a fé e a devoção ao legado da santa.
A data de 13 de outubro também é celebrada como o Dia de Santa Dulce dos Pobres, instituído pela Lei Nº 8.619/2019, em referência à sua canonização. A cidade de Itabaiana é oficialmente reconhecida como a 'Capital do Primeiro Milagre de Santa Dulce dos Pobres', consolidando a importância de seu legado em todo o Brasil.