Em março de 2025, a Fundação Educacional Mandacaru (FEMAN), em parceria com o Movimento Solidário, a FENAE, a APCEF-PI e a ONG Moradia e Cidadania, lançou o Projeto Caneleiro, uma iniciativa voltada para o acolhimento e o empoderamento de meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade social em Teresina, Piauí. O projeto, que já está em pleno funcionamento nas zonas Sul e Norte da capital, tem como objetivo combater a violência doméstica e promover a igualdade de gênero por meio de ações educativas e de conscientização.
O nome do projeto é uma homenagem ao Caneleiro, árvore símbolo de Teresina, que representa força, união e crescimento. A arte criada por Mariana Pimentel (@mariana.ilustra) retrata essa árvore formada pelas mãos de mulheres unidas, simbolizando a resistência e a sensibilidade necessárias para enfrentar as barreiras do machismo e da discriminação. A imagem serve como inspiração para as comunidades da Vila Irmã Dulce e do Residencial Dandara dos Cocais, onde o projeto está sendo implementado.
Por meio de palestras, oficinas, rodas de conversa e exibição de videodocumentários, o Projeto Caneleiro busca conscientizar e fortalecer meninas e mulheres, oferecendo ferramentas para que elas possam romper ciclos de violência e conquistar sua cidadania plena. A iniciativa está alinhada com os direitos assegurados pela Constituição Cidadã de 1988, reforçando a importância da igualdade de gênero e do combate à violência doméstica.
A FEMAN, juntamente com seus parceiros, acredita que o conhecimento é a chave para transformar realidades. "Juntas, somos mais fortes", afirma a equipe do projeto, que tem como lema a união e a resistência das mulheres. O Projeto Caneleiro não apenas oferece suporte emocional e educacional, mas também cria espaços de diálogo e troca de experiências, essenciais para o fortalecimento comunitário.
O lançamento do projeto contou com o apoio de diversas instituições, incluindo a Casa Santa Dulce dos Pobres, que tem sido fundamental na realização das atividades. A iniciativa já está gerando impactos positivos nas comunidades atendidas, mostrando que, com união e determinação, é possível construir um futuro mais justo e igualitário para todas.